O vitiligo é uma doença autoimune crônica que afeta cerca de 0,5% a 2% da população mundial. Ele ocorre quando o próprio sistema imunológico, por algum desequilíbrio, começa a atacar os melanócitos — células responsáveis pela produção da melanina, o pigmento que dá cor à pele, aos cabelos e aos olhos.
Esse ataque causa a perda progressiva de pigmentação, gerando manchas brancas na pele, que podem variar de tamanho, forma e localização. As áreas mais afetadas geralmente são aquelas expostas ao sol, como rosto, mãos, braços, pés e joelhos, além de regiões de atrito como cotovelos e axilas.
O vitiligo não é contagioso
Uma das principais dúvidas que cercam o vitiligo é sobre sua transmissão. É fundamental esclarecer: não se pega vitiligo. Ele não é causado por vírus, fungos ou bactérias, e não oferece risco algum de contágio.
Causas e fatores de risco
Ainda que a causa exata não seja totalmente conhecida, o vitiligo está associado a uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Entre os gatilhos mais comuns estão:
1. Estresse emocional intenso
2. Traumas físicos na pele (como cortes, queimaduras ou atrito excessivo)
3. Doenças autoimunes pré-existentes
4. Histórico familiar da condição
Sintomas e sinais de alerta
O principal sinal é o surgimento de manchas brancas ou mais claras que o tom natural da pele. Outros sintomas podem incluir:
º Sensação de formigamento, coceira ou dor leve nas áreas afetadas
º Descoloração de cabelos ou pelos da região afetada
º Mudanças emocionais ligadas à autoestima e imagem corporal
É comum que, além do impacto físico, o vitiligo afete profundamente o aspecto emocional. Pessoas com a condição muitas vezes enfrentam preconceito, exclusão social e dificuldades de aceitação, o que pode levar a quadros de ansiedade, depressão e isolamento.
O tratamento vai além da pele
Embora o vitiligo não tenha cura definitiva, existem diversas opções terapêuticas que podem ajudar a controlar a progressão da doença e até promover a repigmentação de algumas áreas. Entre os tratamentos mais comuns estão:
º Uso de cremes tópicos imunomoduladores
º Fototerapia com luz ultravioleta
º Medicamentos orais (em alguns casos)
º Micropigmentação ou transplante de melanócitos
º Apoio psicológico e terapias integrativas
Convivendo com o vitiligo: mais empatia, menos julgamento
A convivência com o vitiligo exige força, mas também revela beleza, diversidade e coragem. Por isso, promover a consciência social e combater o estigma é um passo fundamental para uma sociedade mais inclusiva.
Se você ou alguém próximo apresenta sintomas, procure um dermatologista. O diagnóstico e o tratamento precoce fazem toda a diferença na qualidade de vida.
Na Clínica Laura Assis, acreditamos que cada pele carrega uma história única e merece ser tratada com respeito, cuidado e excelência.
Oferecemos um atendimento humanizado, especializado e comprometido com o bem-estar físico e emocional de cada paciente, porque cuidar da sua pele é, acima de tudo, cuidar de você por inteiro.💜